A questão da leitura e escrita na área da deficiência intelectual: qual a melhor forma de ensino? (2012-2014)

Pesquisa realizada com financiamento do CNPQ e tem como principal problema a ser abordado nessa pesquisa refere-se ao estudo, aplicação e análise de método de ensino para que se efetive a apropriação da leitura e escrita de alunos com deficiência intelectual, com base na experiência cubana, cujos dados demonstram a conquista da competência de leitura e escrita, com índices gerais de 97% de alfabetização no país e, na área da deficiência intelectual, alguns se alfabetizam em 1 ano e outros, com maiores comprometimentos, em 3 anos. Esse tem sido uma grande problemática no contexto brasileiro, principalmente no que se refere às diretrizes de ensino para alcançar de forma eficiente e resguardada as particularidades destes alunos, suas possibilidades de leitura e escrita. Assim, os objetivos específicos são: 1)realizar amplo levantamento bibliográfico sobre métodos de ensino de leitura, escrita na área da deficiência intelectual, no Brasil e em Cuba; 2) realizar estudo do material bibliográfico, com ênfase nos procedimentos de ensino e resultados da aprendizagem; 3)realizar aprofundamento de estudos em lócus sobre o método de alfabetização cubano na área da deficiência intelectual; 4) elaborar, aplicar e analisar um programa de intervenção pedagógica, no Brasil, na área da leitura e escrita em alunos com deficiência intelectual em ambiente com controle metodológico; 5) avaliar o impacto do programa na aprendizagem de alunos com deficiência intelectual, selecionados para a pesquisa; 6) realizar estudo comparativo dos dados de intervenção em Cuba e no Brasil; 7) preparar material formativo para professores brasileiros, destacando procedimentos pedagógicos favorecedores à aprendizagem; e, 8) realizar publicações científicas para divulgação dos resultados encontrados. O método consiste em levantamento bibliográfico em base de dados e um programa de intervenção a ser realizado em Havana (Cuba), Rio de Janeiro, São Paulo e Marília (São Paulo). O estudo foi coordenado pela Profª. Drª. Anna Augusta de Oliveira Sampaio do Programa de Pós-Graduação em Educação da UNESP de Marília/SP.

Financiamento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ).


Postado em 17/03/2015
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